A rede CYTED BIOFAB foi pioneira em integrar e desenvolver o trabalhos conjuntos no campo dos biomateriais. Quando esta rede foi criada em 2007, apenas dois anos atrás, que o termo Biofabricacão tinha sido apresentado internacionalmente e ainda não tinha criado a primeira revista internacional sobre o assunto. A consolidação desse campo de investigação multidisciplinar de medicina regenerativa e posicione o espaço ibero-americano na vanguarda de ações com países como os EUA, Alemanha, Japão e Singapura, têm sido notáveis ??realizações desta rede. Os Biomateriais são produtos compatíveis com os tecidos biológicos que têm uso médico na prevenção e tratamento de doenças. São utilizados para reconstruir estruturas ósseas, regenerar o tecido, para enxertos de próteses ou substitutos para os órgãos humanos. Biofabricação consiste em cultivar células de pacientes em matrizes porosas, feitas a partir de biomateriais, que são, em seguida, implantadas no paciente, a fim de gerar um novo tecido. A rede BIOFAB desenvolveu várias tecnologias que atualmente constituem o estado da arte em termos de processos de biofabricação. Esta rede afirmou-se em termos internacionais, graças às suas contribuições na síntese de novos biomateriais, muitos deles derivados de recursos naturais nos países da rede. Também realizou trabalhos em simulação computacional e desenvolvimento de novos dispositivos médicos. Do conhecimento gerado, grande parte foi objeto de patentes, e ofereceu oportunidades de formação ao nível de pós graduação. O apoio do programa CYTED foi fundamental para estabelecer fortes parcerias entre grupos de investigação que permitam a geração de diversos projetos e acesso a quantidades significativas de financiamento de terceiros. Participaram como financiadores Agência de Inovação de Portugal (600.000 euros), o programa Marie Curie (745.000 euros), a Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal (510.000 euros), Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil - CNPq (1,76 milhões de euros), Governos do Brasil e Cuba (510.000 euros), e o CONACYT Paraguai (31.000 euros).